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" Chá verde combate erosão dentária – Proteja seus dentes"

Proteja seus dentes Chá verde combate erosão dentária


Enzimas do chá verde podem combater a erosão dentária
Antonio Carlos Quinto – Agência USP – 10/08/2010
http://www.diariodasaude.com.br/

Chá para os dentes

Uma substância encontrada no chá verde pode ser o caminho para o desenvolvimento de um composto eficaz para combater a erosão dentária.

Na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, pesquisadores estão realizando testes em que demonstram a eficácia da de uma catequina, fitonutriente de ação antioxidante encontrada no chá verde, como inibidora das metaloproteinases da matriz (MMP).

Recentemente, um estudo realizado em Hong Kong demonstrou que esse mesmo composto protege os olhos contra o glaucoma – veja Chá verde protege os olhos contra o glaucoma e outras doenças.

Essas enzimas, quando ativadas, são responsáveis pela erosão da dentina, a camada mais interna do dente.

Os principais sintomas da erosão dentária são a dor e a sensibilidade, em casos mais avançados.

Erosão dentária

A professora Marilia Afonso Rabelo Buzalaf, do Departamento de Ciências Biológicas, que coordena o estudo na FOB, explica que a MMP (metaloproteinases da matriz) é ativada pelo pH ácido encontrado em alguns alimentos e líquidos consumidos.

“Há uma grande redução na prevalência de cáries no Brasil e no mundo nos últimos anos, devido ao maior cuidado com a saúde bucal e utilização de fluoretos. Desta maneira, os dentes ficam na boca por mais tempo, tornando-se sujeitos a outros tipos de patologias, como a erosão dentária. Para isto contribui a mudança que tem havido nos hábitos alimentares da população. A erosão é causada principalmente por ácidos de origem não-bacteriana presentes em refrigerantes, sucos e frutas ácidas, além dos ácidos de origem gástrica”, descreve.

Uma das substâncias testadas pelos pesquisadores como inibidora de MMPs é a epigalocatequina galate (EGCG), um flavonoide que também é encontrado no chá verde. “Nos testes com a EGCG purificada, encontramos resultados um pouco melhores que aqueles obtidos para o chá verde”, destaca Marilia, ressaltando que esta substância encontrada no chá verde já é estudada há tempos para outras patologias, como o câncer, por exemplo.

Dentina

No processo de erosão dentária, os ácidos dos alimentos e bebidas atingem a dentina, que é composta basicamente por um mineral chamado apatita e pelo colágeno (proteínas). “O ácido dissolve a apatita e atinge o colágeno, ativando as metaloproteinases presentes na dentina. É justamente aí que a progressão da erosão é acelerada”, descreve Marilia.

As pesquisas nos laboratórios da FOB objetivam, principalmente, o desenvolvimento de um gel que amenize todo esse processo. Para tanto, estão sendo realizados testes in vitro e in situ.

“Utilizamos modelos animais, como dentes bovinos ou pequenos blocos de dentes humanos. Para os testes in situ, os pequenos blocos de dentes humanos ou bovinos são fixados no céu da boca de voluntários dentro de um pequeno aparelho acrílico”, explica a professora, lembrando que as pessoas permanecem cerca de uma semana com os bloquinhos. Os modelos foram tratados com um gel protetor e então submetido a desafios ácidos.

Gel para os dentes

As metodologias, tanto com os in vitro (no laboratório) quanto com os in situ (utilização de aparelhos contendo os blocos de dentina por voluntários humanos), possibilitaram aos pesquisadores a realização de vários testes.

Eles produziram géis contendo inibidores de MMPs e aplicaram sobre a dentina, que foi submetida a desafios ácidos, principalmente com refrigerantes. Três tipos de géis foram produzidos. Um à base de EGCG, outro à base de cloraxidina (um inibidor de MMPs que também tem atividade antimicrobiana), e um terceiro à base de sulfato ferroso. “Nos três casos os resultados foram satisfatórios. Bastou que o gel ficasse um minuto em contato com os modelos dentários para que houvesse a inibição das MMP, com prevenção total da erosão nos desafios ácidos subsequentes. O efeito durou por cerca de cinco dias”, conta Marilia.

Os estudos com as MMP na FOB tiveram início em 2007 e, segundo a professora, já existe um pedido de patente na Agência USP de Inovação. Mas, segundo Marília, novos desdobramentos da pesquisa ainda serão estudados e deverão contar com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Em outubro deste ano, boa parte desses resultados serão apresentados à comunidade científica, durante o Erosion 2010, um congresso que reunirá em Bauru, especialistas do Brasil e do exterior.

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 fonte e créditos:


http://saudediversascategoriasdicas.blogspot.com

Chá verde

Chá verde

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

Chá verde é um tipo de chá feito a partir da infusão da erva Camellia sinensis. É chamado de verde porque as folhas da erva sofrem pouca oxidação durante o processamento, o que não acontece com as folhas do chá preto. Algumas outras ervas são vendidas a título de chá verde, porém o verdadeiro chá verde é o feito a partir da folha do arbusto Camellia sinensis.
Muito popular na China e no Japão, há pouco tempo começou a ser consumido com maior freqüência no ocidente, tradicional consumidor de chá preto, devido tanto a uma tendência orientalista, quanto às propriedades antioxidantes a ela atribuídas.
A preparação do chá verde difere um pouco dos chás tradicionais. A água não deve estar fervendo, pois do contrário as folhas acabam sendo cozidas e proporcionando um gosto amargo à bebida. O tempo de infusão também não deve ser maior que 3 minutos.

Índice


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História do chá verde

Até à invenção acidental do chá preto na China, durante o século XVII, o chá não era dividido por cores, e era processado de maneira simples, a partir de folhas secas picadas, ou transformado em um bolo, comparável ao Pu-erh.

Chá verde no mundo                                                                         

Chá verde do tipo Gunpowder

Originalmente da China, o chá foi levado ao Japão através de monges que viajavam entre os dois países. Curiosamente, o chá verde foi o único chá que se popularizou no Japão, mas foi de maneira única, tornando-se a bebida mais consumida do país, superando refrigerantes e bebidas alcoólicas.
O chá verde também é produzido em outros países da Ásia, inclusive em produtores tradicionais de chá preto, como Índia e Ceilão, mas com técnicas diferentes das japonesas.
Fora da Ásia, devido à imigração japonesa, o chá verde também é produzido no sudeste do Brasil, particularmente no estado de São Paulo. Embora existam marcas de qualidade reconhecida, é comum encontrar sob o nome de chá verde, compostos de plantas, incluindo o mate. Isso é devido à grande generalidade do termo chá usado no Brasil, que pode se referir a qualquer infusão, popularmente.
O Chá Verde é cultivado também no arquipélago dos Açores, mais própriamente na ilha de São Miguel. Sendo cultivado e comercializado o Chá Verde de tipo    ”  Hysson”.

Chá verde no Japão                                                                            

Uma xícara de chá verde japonês

Para entender as variedades de chá verde Japonês, é necessário conhecer os diferentes tipos de plantio e processamento

Plantação coberta                                                    

Os tipos mais nobres de chá verde vêm das folhas de árvores parcialmente cobertas do sol, que tem o nome genérico de Tencha. De acordo com a qualidade, e as características de cada chá, os vasos condutores podem ser removidos, para conferir um paladar mais agradável.

  • Gyokuro: É enrolado e processado como o Sencha, mas tem um sabor mais doce e delicado. É considerado o chá mais nobre, dentre os com folha enrolada.
  • Matcha: É feito a partir do tenchá triturado até a consistência do talco, e é usado no Chanoyu, a cerimônia do Chá Japonesa.
  • Kukicha: É feito com folhas, galhos, e partes menos nobres que sobram da colheita do Gyokuro. Conhecido pelo seu sabor leve e refrescante, e sua cor levemente amarelada, um bom Kukicha tem um sabor próprio, comparado ao Oolong chinês, e muito pouca cafeína.

Plantação descoberta                                              

Do restante da plantação, são feitos outros chás, considerados menos nobres, porém mais populares, e de preparo mais fácil.

  • Sencha: O tipo mais comum de chá no Japão, representando mais de três quartos de toda a produção. O Sencha da primeira colheita, quando usado comemorativamente, é também chamado de Shincha (Novo chá).
  • Bancha: É uma classe de Sencha colhido entre o verão e o outono. Embora não tenha o sabor delicado, como o Sencha, é respeitado pelas suas características bem definidas, como seu sabor forte e refrescante. Ele é mais barato, e contém menos cafeína que as outras variedades.
  • Genmaicha: É uma mistura de algum chá, geralmente Sencha, e Genmai (arroz torrado). A proporção de arroz e chá é muito importante, pois, se o aroma do arroz tira um pouco da amargura de um chá de qualidade inferior, o excesso tira todas as suas características.
  • Hojicha: É um chá frito, ou até torrado, muito comum em casas de chá pelo Japão. Tanto o bancha quanto o kukicha podem ser usados para fazê-lo. Ele tem muito pouca adstringência, uma cor claramente vermelha, e pouca cafeína. Mas também pode haver danos à saúde se usado por pessoas portadoras de diabetes…

A colheita do chá verde no Japão                           

Na primavera

A mais apreciada leva de chá verde, Ichiban Cha, é colhida entre a primavera e o verão, mais ou menos em Maio, no hemisfério norte, e em Setembro, no hemisfério sul. O período exato depende de cada fazenda, devido às sutis diferenças no clima e geografia.
Antes da primavera, no começo de Março, no hemisfério norte, e de Junho, no hemisfério sul, as folhas da árvore de chá são arrancadas, e delas é feito o Banchá de Primavera.
Entre vinte e trinta dias antes da colheita, as árvores destinadas à produção de Gyokuro e Matcha são cobertas por cortinas especiais, chamadas Kanreisha, para isolá-las de contato solar direto. Dessa forma, ambos os tipos de Chá crescem com um aroma mais encorpado, uma cor mais esverdeada, e um sabor mais doce e menos amargo, graças à quantidade menor de taninos.
Depois, vem a colheita, na qual é preciso saber tempo certo para colher as folhas: colher antes do tempo certo acarretará em folhas pouco maduras, e colher depois, mesmo que alguns dias, irá tornar o chá muito mais amargo, estragando sua alta qualidade.
Para um chá perfeito, como ocorre com os melhores Gyokuros e Matchas, as folhas deverão ser recolhidas manualmente, já que, com uma máquina, será impossível separar as folhas boas das ruins.

No Verão                                                                 

Durante o verão, são produzidos chás de qualidade inferior aos da primavera. No total, são feitas duas colheitas, resultando no Nibancha e no Sanbancha.
Durante esse período, a árvore fica particularmente vulnerável à competição de outras espécies, incluindo a erva-daninha. As plantações orgânicas sofrem ainda mais, pois, sendo impossível arrancar automaticamente as invasoras de cada árvore, os criadores acabam tendo de retirá-las manualmente, uma a uma.

No Outono                                                               

Durante o outono, as árvores são podadas e fertilizadas, para que o solo se enriqueça lentamente durante seis meses, até chegar a primavera novamente.
Das folhas retiradas nesse período, é feito o Banchá de Outono, o último chá do ano.

No Inverno                                                             

Durante o rigoroso inverno não há produção de chá.

Benefícios à saúde                                                  

Estudos indicam que o chá verde é rico em substâncias antioxidantes, chamadas polifenóis, que evitam a ação destrutiva das moléculas de radicais livres que degeneram as células, auxiliando, por exemplo, no combate ao câncer e ao envelhecimento.
O chá verde também é rico em tanino que faz diminuir as taxas do LDL (colesterol ruim) e fortalece as artérias e veias favorecendo a prevenção de doenças cardíacas e circulatórias. Possui bioflavonóides e catequinas: substâncias que bloqueiam as alterações celulares que dão origem aos tumores.
Um estudo feito em Mongolian gerbilsindica indica que o extrato de chá verde pode suprimir o crescimento de Helicobacter pylori. Um outro estudo feito na Coreia do Sul sugere que um polissacarídeo ácido encontrado no chá verde é significativamente efetivo na prevenção da adesão do H. pylori a células epiteliais humanas em cultura (Referência: Lee J, Shim J, Lee J, Kim J, Yang I, Chung M, Kim K (2006). “Inhibition of pathogenic bacterial adhesion by acidic polysaccharide from green tea (Camellia sinensis)”. J Agric Food Chem 54 (23): 8717–23).
O chá verde também possui manganês, potássio, ácido fólico, vitamina C, vitamina K, vitamina B1 e a vitamina B2.
Antes restrito às lojas de produtos naturais, o chá verde já é facilmente encontrado nos supermercados. Preferido dos chineses, ele tem a mesma origem do chá preto. Os dois e também o “ban chá”, consumido mais pelos japoneses, são produzidos a partir da planta Camellia sinensis.
O chá verde é diurético.

Ligações externas