Segundo os especialistas, o estresse afetaria diretamente o funcionamento do sistema nervoso central e a sua comunicação com o sistema imunológico. Com isso há a liberação de hormônios que regulam células, glândulas e órgãos (nodos linfáticos, medula óssea e baço, por exemplo) envolvidas no mecanismo de defesa do corpo. “Já se sabe que o estresse provoca o aumento de adrenalina, o que implica em prejuízos para o funcionamento do baço – responsável, enter outras funções, pela produção de glóbulos brancos (defesa)”, explica Graça. O mesmo ocorre, segundo ela, com as supra-renais, glândulas endócrinas localizadas sobre os rins que controlam o equilíbrio metabólico, regulando a resposta ao estresse. Com o ritmo alterado em razão de altos níveis de estresse, estas glândulas tendem a liberar cortisona em excesso – o que pode acarretas em uma queda na imunidade. Com relação ao câncer, especificamente Ojunian e Graça são enfáticos: estudos já demonstrariam que situações de estresse crônico provocadas por traumas (divórcios, mortes, problemas no trabalho e rejeições sentimentais) atingem em cheio as chamadas células NK (Natural Killer). São elas as responsáveis pela “vigilância” do organismo no combate às células cancerígenas. “A partir da maturidade, todos nós produzimos células com mutações, células com anomalias, que são normalmente combatidas pelas NK. Mas, quando as pessoas não conseguem elaborar seu processo de estresse, há uma queda na produção das NKs, o que favorece a proliferação das células cancerígenas e o surgimento de tumores”, esclarece Ojunian. No entanto, para o especialista em Saúde Coletiva, não se pode afirmar que este será o único fator para o surgimento desta e de outras doenças. “Fatores externos, carga genética, estilo de vida e o próprio meio ambiente também contribuem. É um conjunto. Mas as emoções exercem uma grande influência”.
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Prevenção Uma das saídas para evitar o surgimento de doenças graves em razão de traumas, sugere Graça, pode estar na psicoterapia, por exemplo. “Pessoas que estão sofrendo ou sofreram choques emocionais ou que estão sob situações de estresse crônico devem buscar formas de fortalecer seu sistema neuropsicológico; como a psicoterapia”. Outras opções podem ser a procura por sessões abertas de terapia em grupo, atividades físicas como esporte na água, e até ioga e meditação. “Não defendemos que as pessoas abandonem os exames e tratamentos clássicos, mas que procurem, ao mesmo tempo, desenvolver a capacidade de lidar com as suas emoções, que deixem de ser analfabetos emocionais, que aprendam a se livrar do seu lixo emocional”, aconselha Ojunian.
Outras informações
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Mais informações sobre o trabalho desenvolvido pela psiconcologista Graça Marques Ibiapino podem ser obtidas pelo site http://www.napacan.org.br, pelo e-mail grace.marquez@uol.com.br ou por meio do Instituto de Medicina Avançada, no telefone: (11) 2141-1400. Já o médico Héctor Ricardo Ojunian pode ser localizado em seu consultório, pelo telefone: (11) 3235-2560. Ojunian promove reuniões de autoconhecimento às segundas, quartas e quintas-feiras, às 10 horas, no Cine Arte Posto 4, no Gonzaga, e nos mesmo dias, às 8 horas, no Parque Ipupiara, em São Vicente. Ambos serviços são gratuitos e promovidos pelas prefeituras das duas cidades. As reuniões são abertas e não é preciso se identificar.
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Importante matéria esclarecedora sobre os sintomas e que pode ajudar quem tiver a procurar um médico imediatamente.
Parabéns pelo post.
Abraço.
Pedro,
concordo com Fatima,
( ” Importante matéria esclarecedora sobre os sintomas e que pode ajudar quem tiver a procurar um médico imediatamente.” )
…ao ver o titulo e do que se tratava aguçou minha curiosidae.
Obrigada pela Indicação.
Parabéns!
Favoritado!
abçs